Às vezes imagino o nosso diálogo. Penso no que dirias e no que eu, sem hesitar, responderia. Imagino os gestos que ias fazendo, as expressões que ias usando.
Sabia que o diálogo passaria a monólogo porque a certa altura, eu não iria conseguir desculpar-me nem assim ouvir-te. Não ias achar correcto se te voltasse as costas e te abandonasse - por mais que fosse a minha vontade, ia continuar ali a ouvir-te, a tentar entender o teu ponto de vista, a alimentar formas de te amar. Ou melhor dizendo, arranjando maneira de te conseguir perdoar.
As tuas falas seriam previsíveis, baseando-se apenas em "pedidos de desculpas" e em "lamento pelo que fiz". Ao ouvir as tuas desculpas pensei nas vezes que já o tinhas feito, da mais banal forma de me conseguires ter de volta.
Sabia que o diálogo passaria a monólogo porque a certa altura, eu não iria conseguir desculpar-me nem assim ouvir-te. Não ias achar correcto se te voltasse as costas e te abandonasse - por mais que fosse a minha vontade, ia continuar ali a ouvir-te, a tentar entender o teu ponto de vista, a alimentar formas de te amar. Ou melhor dizendo, arranjando maneira de te conseguir perdoar.
As tuas falas seriam previsíveis, baseando-se apenas em "pedidos de desculpas" e em "lamento pelo que fiz". Ao ouvir as tuas desculpas pensei nas vezes que já o tinhas feito, da mais banal forma de me conseguires ter de volta.
4 comentários:
tao bem escrito que não resisto a comentar os meus parabens*
e desculpa a minha invasao =D
todos pedimos desculpas tantas vezes sem nos apercebermos que essa palavra não cura, apenas atenua.
gostei imenso da tua escrita, vou seguir-te =)
gosto tanto da tua deliciosa escrita (:
escreves bem, simples e sincera (:
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