Não sei como conseguiste, de que forma tiveste e porque deixei. O tempo não importava mas sim a intensidade com que mexias comigo, e eu não dava por nada.
Eram duas e meia da manhã e estava sem sono, rebolava na cama, contava carneirinhos mas nada. Continuava sempre com o dito peso na consciência. Não conseguia mais, estava a dar em doida e já eram cinco da manhã. Sem rumo, passeava na linda manha de Outubro que se punha. No banco de jardim da praça sentei-me e observo tudo à minha volta, apenas no meio de tanto ‘verde’ percebo o que fiz e o que deixei que fizesses. Completamente sem forças desmaio nos teus braços, depois de ter corrido meio quarteirão para te abraçar pela última vez.
Aos poucos ouço a chuva, sou incapaz de abrir os olhos porque no fundo tenho medo de acordar para uma realidade que não é a minha. Por fim, abro e esfrego bem os olhos para ver onde estou. Esfrego, esfrego e esfrego mas aquela (nítida) imagem não sai dali. Dou conta que aquela realidade é sim a minha. Uma imagem negra, apenas com um vulto, a cores que era o teu. Vagueias por entre os meus sonhos e pesadelos, acordo a meio com a brisa que entra pela janela a bater-me na cara.
- Larga-me, deixa-me em paz um só segundo. Sai de mim, da minha mente. Gritava vezes sem conta, à noite, de dia, menos quando estava ‘em mim’.
Partiste sem deixar rasto, agradeço-te por um lado suplico-te do outro para voltares e trazeres-me o que me falta, tu.
Eram duas e meia da manhã e estava sem sono, rebolava na cama, contava carneirinhos mas nada. Continuava sempre com o dito peso na consciência. Não conseguia mais, estava a dar em doida e já eram cinco da manhã. Sem rumo, passeava na linda manha de Outubro que se punha. No banco de jardim da praça sentei-me e observo tudo à minha volta, apenas no meio de tanto ‘verde’ percebo o que fiz e o que deixei que fizesses. Completamente sem forças desmaio nos teus braços, depois de ter corrido meio quarteirão para te abraçar pela última vez.
Aos poucos ouço a chuva, sou incapaz de abrir os olhos porque no fundo tenho medo de acordar para uma realidade que não é a minha. Por fim, abro e esfrego bem os olhos para ver onde estou. Esfrego, esfrego e esfrego mas aquela (nítida) imagem não sai dali. Dou conta que aquela realidade é sim a minha. Uma imagem negra, apenas com um vulto, a cores que era o teu. Vagueias por entre os meus sonhos e pesadelos, acordo a meio com a brisa que entra pela janela a bater-me na cara.
- Larga-me, deixa-me em paz um só segundo. Sai de mim, da minha mente. Gritava vezes sem conta, à noite, de dia, menos quando estava ‘em mim’.
Partiste sem deixar rasto, agradeço-te por um lado suplico-te do outro para voltares e trazeres-me o que me falta, tu.
até já.
2 comentários:
"Partiste sem deixar rasto, agradeço-te por um lado suplico-te do outro para voltares e trazeres-me o que me falta, tu. "
adoro esta parte *.*
minha geeeeeeeemea (L)
com um texto destes nem há comentário possível a encaixar, amei mesmo.
e espero que sempre escrevas assim de maneira tão perfeita porque esses sentimentos todos fervilham duma forma que não te deixam sossegar. e sei duma forma muito especial o que te passa tantas horas seguidas por aí dentro.
amo-te, e tu minha bestoide. quero que estejas feliz, sempre! e sabes que para as fugas ou o que seja podes contar comigo :')
amo-te <3
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