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Foste tu que fizeste. Fizeste renascer a paixão que outrora matou. Fizeste acreditar no que antes não poderia acreditar. Fizeste-me bem, por dentro e por fora. Fizeste-me querer. Fizeste-me adorar. Fizeste-me sentir novamente viva. Fizeste com que me deixasse levar. Perdi a conta ao número de coisas que fizeste, que deste a entender que fazias, que querias fazer. Agora, sinto o frio a entrar pela porta que abriste. Agora, deixo as coisas passarem-me ao lado. Agora, deixei cair tudo que tinha vindo a apanhar. Agora, estou a cair para um novo 'poço' cujo fim não está à vista de ninguém.

Foram tantas e tão poucas as comparações que fizemos. Foram tantos os lugares em que deixamos os nossos perfumes. Foram tantas as vezes que acreditei em mim e em ti.Talvez tenha sido dura de mais ou talvez demasiado 'mole'. Talvez me tenhas feito bem ou talvez não. É provável ou certo que contigo aprendi a ter um novo sorriso, mais brilhante que o de antigamente e mais feliz que o futuro. E no fim ainda houve alguém que disse «foste incrível».
Foi apenas uma, a vez em que me senti apaixonada.

1 comentário:

Vera disse...

A primeira paixão, a primeira dor, o primeiro 'partir de coração'. Custa sempre mais do que parece daqui a uns meses, talvez daqui a uns anos, acho que ninguém deve viver a vida toda com uma só experiência, porque quando chegar à hora da verdade, à hora depois de tantas outras, acaba por enfraquecer e ser sujeito a cometer coisas que "não quer". Luta por ti, por ti e por ti, e mesmo que te magoes uma ou cem vezes, não desistas! E se acreditas, não deixes que ninguém te engane com "voz de experiência" nem palavras moles/ duras.

amo-te miúda, e quero-te bem à tua maneira! (L)